Os segmentos de turismo e hospitalidade estão entre os mais afetados pela pandemia do coronavírus. Milhares de pessoas deixaram de viajar para não se expor à possibilidade de contágio pelo coronavírus, causador da Covid-19. De outro lado decretos municipais e estaduais limitaram a abertura de determinadas atividades econômicas. Em Francisco Beltrão houve o fechamento de um hotel tradicional no auge da pandemia.

A presidente Regiane Dill falou sobre a situação vivenciada pelos trabalhadores e o setor e suas consequências. “A gente teve o fechamento de um hotel em Francisco Beltrão, mas pelo que acompanhamos já era uma situação que não andava bem, a pandemia só acabou de concluir tudo isso, mas não só com hotel, muitas empresas têm problemas de gestão, elas estão deficientes nesta parte de um bom gestor, e qualquer dificuldade acaba derrubando”.

Em recuperação
A presidente, no entanto, diz que o setor de hospitalidade, que inclui os hotéis, vem se recuperando. “O último levantamento que fizemos na semana passada foi de que a nossa categoria ela já está se reerguendo, os hotéis, dá pra se dizer, de 12 a 15 meses de prejuízos, porque a nossa região recebe muitos representantes comerciais, e aí como ficou pelos decretos municipais, muitos acabaram não vindo para a nossa região e, nesse sentido, o nosso setor sofreu muito, mas não tivemos muitas demissões, e alguns dos hotéis, bares e restaurantes que demitiram seus funcionários, já recontrataram, o que ajudou muito foram aqueles acordos de suspensões de contratos que o governo entrava com uma contrapartida, isso acabou ajudando com que muitas empresas não demitissem seus empregados, ainda não está normal, mas está próximo do normal e a gente torce, o sindicato vem trabalhando, a gente tentando ajudar na conversa quando surge algo que entre empregado e empresa não se consegue resolver, a gente faz essa mediação, a gente tenta ajudar e tem esse olhar pro lado do empresário porque a gente sabe que não tá facil.